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PIX completa seis meses de funcionamento no mercado brasileiro

24 de Maio, 2021 - Notícias Jurídicas

No domingo (16.05), a ferramenta bancária de transferência PIX completa seis meses em funcionamento pleno no Brasil.

No domingo (16.05), a ferramenta bancária de transferência PIX completa seis meses em funcionamento pleno no Brasil. Muito embora se trate de um processo novo, a adesão ao recurso surpreendeu o Banco Central (BC) e as demais instituições financeiras.

Em abril, o sistema já tinha 230,6 milhões de chaves cadastradas e 1,5 bilhão de transações realizadas, somando pessoas físicas e jurídicas.

Inicialmente, a ferramenta foi planejada para facilitar as transferências bancárias dos usuários, oferecendo rapidez e um certo imediatismo nas operações, deixando os clientes livres para abandonar as transmissões de quantias por meio de TED ou DOC.

Entretanto, o projeto e aplicação do PIX se estendeu e passou a ser adotado no âmbito do comércio e outros setores. Lojistas afirmam que o procedimento facilita as compras e, muitas vezes poupa o consumidor de situações constrangedoras como o não funcionamento das máquinas de cartão no momento da compra, em razão do sinal de internet fraca, ou do mero esquecimento de dinheiro em espécie ou cartões, o qual só é notado quando se está no caixa com as compras a serem pagas.

Além disso, o chefe do Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro da autoridade monetária, Ângelo Duarte, afirmou que as transações no varejo têm crescido a cada semana que passa, com operações advindas de pessoas físicas.

O Banco Central já manifestou sua intenção de adicionar novas funcionalidades à ferramenta, principalmente para pessoas jurídicas como o “Pix Garantido”, que será o pagamento programado, que permitirá, por exemplo, compras parceladas e operações de crédito - e o débito automático.

Na última sexta-feira entrou e vigor o “Pix Cobrança”, uma ferramenta que permite a cobrança em datas futuras por meio da geração de QR Code.

Sobre as transferências equivocadas, o Banco Central adianta que vem trabalhando em um sistema que permitirá o estorno mais rápido de transações em que o usuário comprovar fraude ou falha no sistema das instituições.

Sindicato do Comércio Varejista de Caxias do Sul

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